O
que é?
É uma
alteração "cerebral" / "comportamental" que afeta a
capacidade da pessoa comunicar, de estabelecer relacionamentos e de responder
apropriadamente ao ambiente que a rodeia.
O Autismo é
um atraso no desenvolvimento que não se resolve facilmente. Nas crianças
autistas, tal como todas as crianças, são diferentes os comportamentos e
habilidades. Todas as crianças com autismo têm sintomas diferentes, o que torna
difícil diagnosticar o autismo. Um sintoma pode ser fácil de ver numa criança e
não se ver noutra.
Como
é diagnosticado o Autismo?
Perceber se
uma criança é autista pode ser difícil. Normalmente, são os pais os primeiros a
suspeitar que algo se passa. Por exemplo vêm que o seu filho/a já tem idade
para começar a falar e este/a ainda não o faz, não ter interesse pelas outras
pessoas ou ter comportamentos estranhos.
Por isso são feitos
pelos médicos inúmeros testes, com o objetivo de excluir outras doenças ou
problemas. Estes testes incluem análises ao sangue, urina, audição, ondas
cerebrais, teste de QI.
Muitas vezes,
reúne-se uma equipa de especialistas de várias áreas para determinar se a
criança é autista. Esta equipa pode ser formada por pediatras, neurologistas
pediátricos, especialistas em desenvolvimento infantil e terapia da fala,
psicólogos e psiquiatras infantis. Esta equipa vai estudar como a criança
brinca, aprende, comunica e se comporta. As informações dadas pelos pais também
são estudadas. Depois de terem toda esta informação, os especialistas podem
decidir se a criança tem autismo ou outro problema.
Sintomas/características
mais comuns nas crianças autistas:
- Têm problemas de aprendizagem, podem ir à escola normalmente, mas a maioria precisa de uma escola especial, mais calma, com professores especiais;
- Têm dificuldade e não gostam de ser olhadas nos olhos;
- Por vezes atacam e ferem outras pessoas mesmo que não existam motivos para isso;
- Preferem ficar sozinhas; isolam-se num mundo deles;
- Não gostam que lhes toquem, principalmente na cabeça pois sentem um grande sofrimento nessa área;
- Têm dificuldade em comunicar ou a expressarem-se através de palavras. Algumas sofrem de outro problema, chamado de efeito eco, porque apenas repetem o que lhes foi dito;
- Não gostam de mudanças e gostam de rotinas, o que significa fazerem sempre as mesmas coisas da mesma maneira. Podem reagir muito mal quando alguém lhes altera as rotinas, porque deixam de saber como fazer as coisas;
- Não interpretam as coisas da mesma maneira que as outras pessoas;
- Tapam os ouvidos ao ouvir certos sons, porque se sentem incomodados;
- Têm dificuldade em ligar as palavras ao seu significado, o que leva a muita frustração;
- Têm comportamentos estranhos como bater palmas, repetir as mesmas palavras sem parar, ter birras ruidosas ou brincar apenas com o mesmo brinquedo;
- Têm dificuldade em expressar as suas emoções;
- Reagem às emoções comprimindo o corpo, por exemplo com a raiva;
- Têm dificuldade em concentrarem-se;
- Podem também sofrer de dislexia e hiperatividade.
Þ O autismo
pode ser ligeiro, afetando apenas parte da vida quotidiana, ou ser mais
profundo, tornando a pessoa muito mais dependente dos outros.
O
que causa o Autismo?
Ninguém sabe
ainda qual a causa do autismo. Alguns cientistas pensam que existem crianças
com maior probabilidade de ter autismo porque já existe ou existiu alguém
autista na família (genético). Mas existem crianças que são autistas sem nunca
ter havido ninguém autista na família. O cérebro humano é muito complicado, por
isso determinar a causa exata do autismo é muito difícil.
O nosso
sistema nervoso é muito complexo. Cada neurónio pode ter centenas ou milhares
de ligações que levam mensagens a outros neurónios ou células nervosas. As
ligações e os mensageiros químicos, chamados neurotransmissores, permitem aos
neurónios em várias partes do cérebro - as partes que ajudam a ver, sentir,
mexer, recordar e muito mais - a trabalharem em conjunto.
Por alguma
razão, algumas destes neurónios e ligações numa criança com autismo não se
desenvolveram corretamente ou ficaram danificadas. Normalmente estes problemas
acontecem nas partes do cérebro ligadas á comunicação, emoções e sentidos.
Como
podemos tratar o Autismo?
Infelizmente
não existe cura para o autismo, mas os médicos, terapeutas, pais e professores
podem ajudar as crianças com autismo a ultrapassar ou a ajustarem-se às
dificuldades. Quanto mais cedo a criança começar a terapia melhor.
Os
tratamentos passam por uma estimulação constante e por um apoio constante como
forma de estimular e fazer com que a criança interaja com o ambiente, com as
pessoas e com outras crianças.
Para o efeito
pode-se utilizar a Terapia Sacro Craniana ou a Libertação Mio Fascial, que vão corrigir
estas tensões, alterações e disfunções existentes.
Mais sobre a
Terapia Sacro Craniana ou a Libertação Mio Fascial:
Mais tipos de
terapias que ajudam a melhorar a qualidade de vida de crianças com Autismo:
Viver
com o Autismo
Muitas
crianças com autismo ligeiro vão crescer e ser capazes de viverem a sua vida de
forma quase autónoma. Mas aqueles com autismos mais profundos vão sempre
precisar de ajuda. Mas não te esqueças, todas as crianças autistas podem ter
uma vida feliz se tiverem o apoio e amor dos pais, irmãos, família, médicos,
professores e colegas.
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